Você conhece uma pessoa, vocês conversam, percebem que têm vários gostos em comum, passam a conversar cada vez com maior frequência. Um lembra do outro em várias situações. Tornam-se amigos, se falam todos os dias, pessoal e virtualmente. Uma ou várias canções define a amizade de vocês e acaba sendo a trilha-sonora da relação. A amizade atinge novos níveis de intimidade, vocês compartilham segredos e sempre recorrem ao outro na maioria das situações. Ciúmes de outros amigos não incomoda, já que ambos sabem que a amizade é forte demais pra ser quebrada. Como amigos de infância, são inseparáveis. Na verdade, não são. Um deles viaja, ficam um tempo sem conversar. Depois se encontram para matar a saudades e tudo parece normal. Mas não está. O outro acaba ficando doente e se afasta um pouco de todos. Pouco a pouco eles vão se falando cada vez menos. Uma mensagem nova: "Saudades, vamos marcar algo para colocar o papo em dia". Você responde: "Claro! Vamos sim". Mas como quase sempre essas conversas de marcar algo não vão pra frente. Você vê uma postagem do amigo e se lembra dos momentos ótimos que passaram e não consegue entender por qual motivo se distanciaram. Nunca mais conversaram, só restaram as lembranças felizes, uma culpa parcial pelo término da amizade e a tristeza de ter perdido o contato de uma pessoa querida da qual gostava.

O que estou ouvindo no momento e o que vou ouvir essa semana: do incrível álbum visual da Beyoncé ao ótimo debut album do britânico (e ruivo como eu) Ed Sheeran.

O prefixo re- deve ser o mais presente na minha vida. Tenho o vício de reler, rever, re-escutar tudo que gosto bastante. Vou dar um rápido e claro exemplo: FRIENDS. Já perdi a conta de quantas vezes eu já assisti a série completa, eu mal terminava o último episódio, já colocava a primeira temporada no DVD. Resolvi parar pra poder assistir a outras coisas também, mas já tô com saudades! Ok, mais um exemplo, agora na literatura: HARRY POTTER. Também faz tempo que perdi a conta... desde a infância relendo e a cada releitura se apaixonado mais ainda. Próximas releituras serão em inglês e alemão. Já diminuí bastante a frequência, com que releio/re-assisto, mas é algo que vai sempre retornar.

Não deve existir nada que alegre mais do que cantar alto e dançar descontroladamente ou estou errado? Pelo menos para mim sempre dá certo, meu humor muda num piscar de olhos. Quando estou sozinho em casa, aproveito pra colocar aquelas músicas típicas de karaokê e saio cantando a plenos pulmões, além de pegar a vassoura, usá-la de microfone e dançar com ela. Altamente recomendado fazer isso quando se está cabisbaixo.

Acabei de assistir a esse vídeo incrível! E cheguei a conclusão de que a música e a dança nos une tão fortemente quanto o amor. Dê o play!

Agora que você já viu, aposto que ficou com vontade de dançar. Pois muito que bem, coloque aí suas músicas favoritas e saia dançando pela casa. Dance!